O Governo determinou hoje que não sejam cobradas portagens aos utilizadores do troço de Longra-Felgueiras.
Os Ministérios das Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações consideram que, no sublanço nó do IP 9/ nó de Longra, não é “possível distinguir, para efeitos de determinação da taxa de portagem devida, os utentes que percorrerão a totalidade do lanço daqueles que o irão abandonar no nó de Longra”, pode ler-se num despacho hoje publicado em Diário da República.Estas entidades determinam assim “a não cobrança de taxas de portagem aos utilizadores no sublanço nó de Longra-Felgueiras (EN 101), até que sejam criadas as condições técnicas necessárias para que essa cobrança seja efectuada de acordo com a distância efectivamente percorrida”.
A decisão do Governo, publicada, esta quinta-feira, em Diário da Republica, foi bem recebido pelo candidato do PS à câmara de Felgueiras, Eduardo Bragança que se tinha oposto ao aumento das portagens. O Socialista acredita que se tratou de um aproveitamento da concessionária da auto-estrada e que o "governo corrigiu o erro, muito prejudicial para os felgueirense".
Do lado do PSD, João Sousa, presidente da concelhia, fala numa medida justa e necessária, já que o aumento se tratou de uma injustiça para os felgueirenses.
"É uma decisão elementar e necessária. O aumento era brutal e não se justificava", disse.
Na altura em que a portagem no troço Felgueiras Lousada aumento de 15 cêntimos, o Movimento Sempre Presente, liderado por Fátima Felgueiras, em comunicado mostrou-se conformado com a decisão.
Fonte: NFM
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