sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O bom do ano que termina


No final de cada ano, tenho por hábito fazer o balanço dos meses que já lá vão. Este ano, não será fácil, porque foi um ano intenso, que não começou da melhor forma, mas que se transformou num vaivém de situações que me desgastaram, mas que, sem dúvida, me completaram e completam a cada dia que passa. Um dia, lá bem longo, sonhei ser jornalista, sonhei que o que queria fazer era contar às pessoas o que se passava no mundo. Mas, nesse dia - lá longe - tremi e pensei se seria capaz…. Agora, já muitos anos depois, sei que já passei por muito, conheci muitas pessoas, muitas histórias, umas contei-as, outras guardei-as onde se guardam os sentimentos, mas, sem dúvida, este ano, foi o ano das concretizações, o ano onde me aconteceu de tudo (bom e mau, claro está). No dia que decidi ser jornalista, estava apenas e só focada em contar as histórias através do rádio que toca em casa, no carro, no telefone…Mas o destino, trouxe-me à televisão. E cá estou há oito meses e que oito meses…. Comecei a medo (e confesso que ainda o tenho e, isto cá para nós que ninguém nos “ouve”, muito mesmo), mas hoje já me sinto mais liberta, mais preparada, mas ainda com a certeza que tenho tanto para aprender. Nestes oito meses, conheci muitas pessoas, muitos locais e, acima de tudo, muitas histórias, algumas das quais pensei serem apenas vistas e ouvidas nos filmes. Sim, mas a realidade é mesmo tão autêntica, ou quase, como nos filmes. Neste oito meses, tornei-me amiga de pessoas que nunca pensei que se iam cruzar na minha vida, partilhei experiências, vivi… Vivi muito, tanto que, por vezes, tenho dificuldade em ordenar cada história. Foi um ano cheio, repleto de coisas boas, de experiências que sei que vou guardar para a vida. Este ano foi assim, espero que o próximo seja ainda melhor e que continue a poder ouvir, contar e escrever histórias sobre o mundo em que vivemos.