terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Futilidades





Dou por mim a pensar no que valemos e no que vale a vida que nos foi dada à nascença - com data de validade que não conhecemos.  Dou por mim a questionar-me, cada vez mais, sobre a sociedade que temos, as pessoas e o que o mundo nos oferece. Começando pelo último.  O mundo oferece-nos tudo e mais alguma coisa. Tanta coisa que não sabemos para que serve e, muitas vezes, usamos mal. Usar, ora aí está outra palavra que diz muito sobre o mundo e principalmente sobre as pessoas. As pessoas, que pessoas se nos apresentam? Frias, calculistas, egoístas e, acima de tudo, más.  Pessoas que não olham a meios para atingir os fins. Sim, sempre houve desse género de pessoas, mas se antes se contavam pelos dedos das mãos de um ser humano, hoje não há mãos, nem dedos que as enumerem.
Ora, fará sentido uma sociedade assim? Terá lógica um mundo em que o Homem se comporta pior que os animais irracionais, que magoa só porque sim, que usa e abusa do outro para chegar onde não consegue sozinho?
Questiono-me sobre isso, sobre mim, sobre o outro, sobre nós que vivemos neste mundo sem conteúdo.
Nesta altura de Natal, aconselho a que paremos e pensemos se vale a pena esta atitude,  este comportamento que gera outro pior e outro e outro. Que o egoísmo, a maledicência,  a mediocridade de muitos seja o ponto de partida de todos para não se querer ser igual e fazer da vida, do mundo e da sociedade algo bom e onde consigamos ser felizes!! Porque “futilidades" não nos levam a lado nenhum.