quinta-feira, 17 de junho de 2010

Extensão de saúde de Várzea está sem médicos – equipamento funciona apenas com enfermeiros e administrativos

A única médica de família que dava consultas na extensão de saúde de Várzea, Felgueiras, pediu transferência e o equipamento funciona agora apenas com a enfermagem.
Com cerca de 4000 utentes, a extensão de saúde de Várzea, que serve várias localidades do concelho de Felgueiras, tem lugar para dois clínicos, mas há muito que ali só trabalhava uma médica, que agora dá consultas na Lixa, a seis quilómetros de Várzea.
O presidente da Junta de Freguesia, disse à NFM, que tem acompanhado a situação mas até agora não tem garantias da colocação de um novo médico.

O autarca Artur Faria dá ainda nota do descontentamento dos utentes.

Com a recente saída da única médica, todos os utentes inscritos nesta extensão ficaram sem possibilidade de serem atendidos, sendo obrigados a recorrer às consultas de reforço no Centro de Saúde em Felgueiras, que se encontra sobrelotado face ao número insuficiente de médicos no concelho.

Marchas populares e Arraial no sábado em Várzea

O Grupo de Jovens de Várzea promove já este sábado mais uma edição do tradicional arraial com marchas populares.

Cada marcha - ao todo quatro, com mais de cinquenta elementos cada - tem um tema alusivo às tradições do concelho e da freguesia, e tudo é elaborado tendo em conta esse mesmo tema.
No sábado, cada marcha sai alinhada do seu lugar, desfilando pelas ruas da freguesia, em direcção ao adro da Igreja onde, às 21H30, vai mostrar o trabalho de semanas de ensaios.
No Salão Paroquial, não pode perder o tradicional arraial, com comes e bebes tipicos, como Bolo com Sardinha e carne, porco no espeto, caldo verde, e muita, muita animação.

Não falte, a partir das 18H00 começa a animação!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Empresa de Felgueiras fabrica sapato de homenagem à selecção nacional

A uma semana do arranque do Mundial de Futebol na África do Sul, todas as atenções estão viradas para a selecção das quinas e de todos os lados surgem projectos e acções de apoio à selecção Nacional.
É o caso de um sapato gigante, de cerca de 1metro e meio, fabricado por um operário fabril de Felgueiras, com as cores da selecção.
A ideia de fazer um sapato gigante já vem de algum tempo na empresa de calçado Rilix e com a realização, este ano, do mundial de futebol, o tema não poderia ser o mais adequado.
A ideia foi ganhando consistência e o projecto forma. Fernando Loureiro, de 36 anos, funcionário da empresa há 20 anos, foi o escolhido para fazer o sapato. À NFM explicou o que o levou embarcar nesta aventura.
O fabrico deste sapato em proporções bem maiores do que as normais para um sapato, já não foi novidade para Fernando Loureiro. O operário lembrou que já havia feito um sapato também ele gigante de homenagem ao Benfica, mas não tão grande. Ao todo, foram precisas mais de 150 horas para fazer o sapato, um trabalho todo manual – horas extraordinárias e fins-de-semana dedicados a um trabalho que poucos percebem a razão. “Perguntavam-me se eu não tinha mais que fazer. Mas como se costuma dizer: ‘quem anda por gosto não cansa’”, explicou.
Fernando Loureiro levou o sapato à Covilhã, onde a selecção esteve concentrada na preparação para o mundial. “Um dia difícil, mas com um resultado muito positivo”. O sapateiro conseguiu que o metro e meio de sapato verde e vermelho fosse autografado por todos os jogadores incluindo o seleccionador nacional.
A trabalhar há 20 anos na Rilix, na área da confecção de sapatos, o jovem que nunca conheceu outro ofício, tem agora um outro projecto em carteira – fazer um sapato dedicado a si próprio:
Do lado da administração da empresa, o orgulho e a satisfação são bem visíveis, com o sapato exposto numa das salas da empresa, para quem quiser ver. O administrador, Luís Pereira Mendes revelou à NFM que quando se começou a pensar na ideia, o objectivo era acima de tudo chamar a atenção para um sector importante no país, mas que face aos condicionalismos que se vivem começa a perder força.
O sapato está agora concluído. Ciente de que a empresa apoiou um grande projecto, Luís Pereira Mendes só espera agora “o reconhecimento para o seu criador”.

FONTE: Rádio NFM