Abro a persiana
do quarto e os raios do sol que está envergonhado - fruto da época (estamos em
pleno outono) . entram sem pedir licença.
Volto a
deitar-me e aproveito a claridade natural daquele sol que continua envergonhado
a olhar para mim e começo a pensar em tudo e em nada.
São necessários
apenas cinco segundo, para o meu pensamento sair do corpo, ali deitado debaixo
do édredon, e voar até onde lhe apetece, sem sequer me perguntar se pode.
O meu pensamento
e a minha imaginação dão aso àquilo que querem e bem lhes apetece e eu fico ali
até eles quererem. Penso em mim, na minha vida, e, de repente, imagino o que
virá e de que forma.
É isto que
acontece muitas vezes, em muitas manhãs, principalmente nas últimas em que a
alvorada acontece bem cedo, talvez pelo meu organismo ainda não se ter
habituado à mudança da hora.
É esta imaginação,
são estes pensamentos que me fazem levantar para mais um dia de trabalho, sem
medo e com vontade de dar o meu melhor e com a certeza de que, por mais que
tentem, não vou deixar que me estraguem esse dia que vai começar.
Pelo menos tento….quando
não consigo, deito-me à noite com a certeza que o dia seguinte será melhor!
Urge uma nova filosofia, nova atitude, nova postura: CIDADANIA VIVA E ACTIVA. Esta sociedade neocapitalista amordaça-nos faz-nos definhar neste caldo morno de indiferença egocentrismo, egoísmo exacerbado, desemprego galopante, marginalização desumana traiçoeira e atroz. A sociedade são as pessoas seres vivos e humanos e cidadãos. O Capital moeda de troca. O Corpo humano e social somos todos nós seres vivos e humanos. Urge, sairmos desta letalgia. É preciso uma cidadania viva e activa. Uma sociedade de todos nós para todos nós e não só para os grandes grupos económicos e financeiros. Sem cidadãos não há sociedade humana natural e social.
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