quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Acordar com os pés de fora




“Hoje acordaste com os pés de fora”. Já ouvi muitas vezes esta frase dita de mim para mim. Hoje é um desses dias. Porquê? Não sei, mas também não quero saber.
Todos os dias, nos deparamos com uma serie de “porquês”, com um vasto conjunto de questões para as quais não encontramos resposta, mas que continuamos a insistir e a perguntar, mesmo sabendo qual será o desfecho.
Nestes últimos tempos, os pontos de interrogação no meu humilde cérebro são uma constante dos quais não me consigo desligar. Pois bem, e porquê, tantos “porquês”, se sei que a resposta não chegará?!
O ser humano é um ser inconstante que vive sempre à espera de mais e mais e, mesmo quando a vida corre bem, quando não há motivos para preocupação, lá vai arranjando um “porquê” para questionar, só porque sim, porque, se calhar, a vida sem pontos de interrogação não era a mesma coisa.
Ando impaciente, inconstante, não sei nem mesmo se haverá razão, mas também no meio de tantos “porquês” não me apetece fazer esta questão a mim própria. Ando assim, porque sim, porque tem de ser, porque é do tempo, é da idade, é da conjuntura… enfim…

Acordei com os pés de fora e ponto final – fica o aviso.

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