No Dia Mundial dos Avós, deixo aqui uma pequenina
homenagem aos meus!
Tenho seis, hoje apenas um no mundo dos
vivos, os outros no meu coração.
Os meus avós…. Quando faço uma
retrospetiva e me recordo deles, cada um tem um lugar especial.
Há uma avó que nem sequer conheci, mas
por quem nutro um carinho e admiração especial porque foi uma grande mulher,
mãe de 14 filhos, trabalhadora, lutadora e que foi a responsável por um dos meus nomes – alguém que a doença levou bem cedo,
com quarenta e poucos anos.
Os outros, conheci e todos são especiais,
mas ocuparam lugares diferentes no meu crescimento.
Que me desculpem os outros, mas, em primeiro lugar, tenho de falar daquela, da mulher que me fez companhia mais de
uma década, com quem dormia e que era uma senhora. De seu nome Camila, foi, sem
dúvida, a mulher mais importante da minha vida – alguém que recordo todos os
dias, que amo pela sua personalidade, pela sua beleza, pela sua capacidade de,
aos 88 anos, ler romances e adorar passear. Mulher sofrido pelo trabalho, viúva
de outra pessoa também importante, mas de quem me lembro pouco – o avô Pinto, que
morava naquela casa com um “cancelo de pau” e que quando ia passear me trazia
rebuçados da Régua…
Neste mundo dos meus avós, há dois que
embora não sejam de sangue, são igualmente meus avós – o avô Teixeira e a avó
Quininha – que foram meus “amos” e que, em parte, fizeram de mim o que sou hoje.
Pessoas extraordinárias, que me amavam como uma neta, tal como eu os amava como
avós!
Hoje tenho apenas um avô aqui perto de
mim, o sr. Gomes – pessoa extraordinária, com 86 anos, mas que aparenta menos.
Alguém que ficou sozinho bem novo, com filhos pequenos (a mais nova com quatro anos),
mas que conseguiu dar a volta, com a ajuda dos filhos mais velhos, é certo, mas
alguém que se pode orgulhar de si e da sua família.
Neste Dia Mundial dos avós, deixo aqui
esta pequenina homenagem aos meus!
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