"Há gente que fica na história da história da gente e outras de quem nem o nome lembramos ouvir" – veio-me à memora esta frase que me acompanha há já algum tempo (pelo
significado e beleza que tem cada palavra). Porquê hoje, porquê outra vez a
citá-la?
Porque acabo de
chegar de mais um fim de semana fantástico que só o foi por causa das pessoas
que dele fizeram parte. O grupo das escapadinhas cresceu e quem nele
entrou, integrou-se perfeitamente (não podia ser de outra forma).
O frio próprio do
inverno (temperaturas negativas até) foi aquecido pela boa disposição, boa
companhia e, acima de tudo, companheirismo entre todos nós.
Desde a saída à
chegada tudo foi como esperado, tendo em conta a experiência de outros dias
como estes.
A escolha dos locais a visitar foi perfeita.
Um fim de semana, onde cruzamos cultura, com beleza natural, à qual se
acrescentou boa disposição, boa gastronomia e, claro está, bom vinho para
aquecer nas noites frias de inverno, por terras de nuestros hermanos.
Lá como cá, já cheira
a natal. As ruas cheias de pessoas que resistem ao frio e que, cheias de
agasalhos, dão vida às ruas, transformando os locais - já deles de uma beleza
extraordinária – em ainda mais belos, cheios de harmonia. As luzes a piscar,
anunciam “La Navidad”, os músicos cantam, os artistas mostram os seus
trabalhos, à espera que os turistas não sejam indiferentes e deixem o seu agradecimento.
Se cá fora as
ruas são animadas pelas luzes, cores e enfeites de Natal, os edifícios, esses não
precisam de mais nada, se não da sua imponência, beleza natural e da cor
dourada que ostentam, como se de ouro fossem feitos. Lá dentro, reina a paz e o
silêncio, ouve-se história e música (sacra). Os turistas (eu entre eles)
apreciam a beleza dos mesmos, as características e talvez, como meu, se
questionem “como é que foi possível construir tais coisas?”. A resposta é
apenas uma “tanto foi que, hoje, estão à vista de todos e a sua beleza é
apreciada em todo mundo”.
Se ali, naquela
bela cidade, os edifícios embelezam o espaço e deixam de boca aberta os milhares
que por ali passeiam, lá mais à frente, a beleza da natureza arrepia, faz
pensar, sonhar e desafiar o pensamento para outra dimensão.
O frio, o
cansaço e os caminhos sinuosos percorridos são superados por toda a beleza que nos
aparece à frente e, quando esta experiência se aproxima do fim, já se pensa na próxima!!!
Mais uma
experiência, de beleza e, acima de tudo, de afetos!!!!
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