terça-feira, 20 de agosto de 2013

Bombeiros homens de grandes lutas





Todos gostamos do calor, do sol, dos dias tórridos de verão, mas, no que toca a cuidados, esquecemo-los completamente.
Depois, olhamos para os nossos montes, para as nossas belezas naturais e o que vemos?
Vemos tudo queimado, com um cheiro que retrata bem o trabalho daqueles homens e mulheres que passaram horas da sua vida - grande parte, sem qualquer recompensa, a não ser a recompensa do coração e do sentir-se bem - num combate desigual com as chamas.
É triste ver a cada verão a abertura dos telejornais. É o desolar de centenas de pessoas que perdem as suas coisas, as suas casas, os frutos do trabalho de uma vida. É ver os bombeiros numa correria contra o tempo, contra o vento, contra as chamas, contra um inimigo que não tem piedade, que basta aproximar e mata sem dar oportunidade de recuo.
Sempre tive respeito por estes homens e mulheres, conhecidos como os soldados da paz e são-no na realidade. No meu percurso jornalístico, tive oportunidade de “cobrir” alguns incêndios, reportando momentos, emoções, sentimentos contraditórios, lágrimas de quem perde tudo e dos homens e mulheres que não conseguem dominar as chamas – momentos que guardo e que me fazem ter um respeito especial por estas pessoas!
Aliás, todos nós temos de agradecer a quem deixa a sua casa, a sua família e as suas coisas por uma causa como esta.
Que bom que era haver um verão sem incêndios, que bom que era haver um verão sem mortes de bombeiros, sem dor, nem sofrimento nas corporações que perdem amigos, colegas e bons profissionais.


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