Hoje apetece-me fazer um hino, um hino
àqueles que amo, àqueles que me amam, àqueles que estão sempre lá quando preciso!
Na correria da vida (a minha tem sido
paradita, mas normalmente não é), nem nos lembramos da importância que esses -
aqueles de quem falo hoje - têm. Sabemos apenas que são importantes, que estão
ali ao nosso lado, mas não pensamos na verdadeira pertinência da sua existência
nas nossas vidas.
É quando o mundo nos vira as costas, nos
coloca de pernas para o ar, nos tira o chão e nos põe à prova, que percebemos a
verdadeira importância deles….
Nos últimos tempos, tenho sido posta à
prova de várias formas, provas duras, mas que - confesso - tenho conseguido ultrapassar porque eles estão lá. São eles
que me dizem, “tem calma, isto vai passar”, “não te martirizes”, “podia ter
sido pior, não te magoaste”, enfim, frases que parecem simples clichés, mas
que, na verdade, sabe bem ouvir.
A semana passada tive outra grande prova
na minha vida, talvez a mais perigosa de todas as que tenho tido e, mais uma
vez, eles estavam lá para me ouvir, dar conforto, e “acordar” para a realidade.
De facto, não tem sido fácil, mas “podia
ser pior”: é que com eles, esses que me acompanham e me dão a mão, é mais fácil
ultrapassar, é menos duro.
Mas afinal quem são os amigos, o que são e qual é
o seu papel?
Muitas vezes, este tipo de questões surge
e temos dificuldade em responder. No entanto, para mim, a resposta é simples.
Para além da família (o pilar), tenho
poucos, mas os que tenho são suficientes, porque - uns mais experientes (pela
idade) outros menos, mas com a mesma vontade - todos eles são intensos, próximos e estão lá sempre.
Podia falar de cada um ao pormenor, mas
eles sabem quem são…. De Felgueiras ao Porto, passando por Matosinhos, Gondomar,
Fafe e Vizela, dando ainda um saltinho a Vila Real, é aí que eles estão! Alguns
longe da vista, mas perto do coração!
Sem comentários:
Enviar um comentário