sexta-feira, 4 de junho de 2010

Empresa de Felgueiras fabrica sapato de homenagem à selecção nacional

A uma semana do arranque do Mundial de Futebol na África do Sul, todas as atenções estão viradas para a selecção das quinas e de todos os lados surgem projectos e acções de apoio à selecção Nacional.
É o caso de um sapato gigante, de cerca de 1metro e meio, fabricado por um operário fabril de Felgueiras, com as cores da selecção.
A ideia de fazer um sapato gigante já vem de algum tempo na empresa de calçado Rilix e com a realização, este ano, do mundial de futebol, o tema não poderia ser o mais adequado.
A ideia foi ganhando consistência e o projecto forma. Fernando Loureiro, de 36 anos, funcionário da empresa há 20 anos, foi o escolhido para fazer o sapato. À NFM explicou o que o levou embarcar nesta aventura.
O fabrico deste sapato em proporções bem maiores do que as normais para um sapato, já não foi novidade para Fernando Loureiro. O operário lembrou que já havia feito um sapato também ele gigante de homenagem ao Benfica, mas não tão grande. Ao todo, foram precisas mais de 150 horas para fazer o sapato, um trabalho todo manual – horas extraordinárias e fins-de-semana dedicados a um trabalho que poucos percebem a razão. “Perguntavam-me se eu não tinha mais que fazer. Mas como se costuma dizer: ‘quem anda por gosto não cansa’”, explicou.
Fernando Loureiro levou o sapato à Covilhã, onde a selecção esteve concentrada na preparação para o mundial. “Um dia difícil, mas com um resultado muito positivo”. O sapateiro conseguiu que o metro e meio de sapato verde e vermelho fosse autografado por todos os jogadores incluindo o seleccionador nacional.
A trabalhar há 20 anos na Rilix, na área da confecção de sapatos, o jovem que nunca conheceu outro ofício, tem agora um outro projecto em carteira – fazer um sapato dedicado a si próprio:
Do lado da administração da empresa, o orgulho e a satisfação são bem visíveis, com o sapato exposto numa das salas da empresa, para quem quiser ver. O administrador, Luís Pereira Mendes revelou à NFM que quando se começou a pensar na ideia, o objectivo era acima de tudo chamar a atenção para um sector importante no país, mas que face aos condicionalismos que se vivem começa a perder força.
O sapato está agora concluído. Ciente de que a empresa apoiou um grande projecto, Luís Pereira Mendes só espera agora “o reconhecimento para o seu criador”.

FONTE: Rádio NFM

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