domingo, 9 de março de 2014

Parabéns mãe



Mãe: o que nos vem à cabeça quando dizemos esta palavra?
Quem nos deu à luz, nos ensinou, educou e deu o melhor de si pelas suas "crias", para fazer de nós pessoas felizes e realizadas. A minha é, sem dúvida, o exemplo disso.
 Trabalhadora e dinâmica sempre fez tudo pelas filhas (por mim e pela minha irmã). Ela foi sempre incansável para nos dar tudo, para nos proporcionar o melhor e conseguiu.
Hoje somos o que somos porque ela, em conjunto com o homem da sua vida, trabalharam para nos fazerem felizes.
Hoje entra na maioridade, para não dizer terceira idade. Os últimos anos têm sido mais turbulentos, com doenças, perdas…conjunto de coisas que a abalaram, mas ela continua de pedra e cal por nós.
Sempre disponível para a família - os netos são a menina dos seus olhos – o mais novo então. Não sai, sem perguntar se ele quer ir, faz os seus pratos preferidos e se adoece fica também ela doente.
Podia dizer tanto sobre a mulher que me deu à luz, mas não é fácil. Às vezes sou mazinha, mas é porque a amo e porque quero faze-la nova e mantê-la ativa.
Hoje faz aninhos e a festa está garantida!
Obrigada mãe por fazeres de nós o que somos hoje, por nos ensinares a sermos humildes, responsáveis, atenciosas e respeitadoras.

Parabéns!

sábado, 8 de março de 2014

Parabéns avô




Hoje é Dia da Mulher, mas, para mim, que o sou, mais importante que isso, é o dia do aniversário do Meu AVÔ ! Faz 88 anos – e que bela idade.
É o único que tenho e espero que esteja comigo, connosco, muitos mais anos! Já não é a primeira vez que escrevo sobre ele e, por isso, não é fácil, voltar a fazê-lo.
Deus disse “crescei e multiplicai-vos” e ele assimilou bem a ideia: teve 14 filhos e soube ser pai e mãe como ninguém. Soube sempre estar e ser.
Homem de poucos estudos, mas de grande sabedoria. Quem o conhece sabe isso. Passou por muitas dificuldades, aquelas por que todos os da sua geração passaram, mas ele em dose dupla ou tripla talvez. Casou com uma mulher maravilhosa, mas que o coração traiu e levou bem cedo, aos quarenta e poucos anos, deixando os 14 filhos, grande parte pequenos. Noutras famílias, as coisas poderiam ter corrido mal, mas ele, o avô, o pai e mãe, não deixou que lhes faltasse nada e, com ajuda dos mais velhos, fez de todos pessoas íntegras e realizadas.
Hoje a idade é já alguma, mas ele continua a dizer que é um jovem, apesar da cabeça o trair cada vez mais e de o fazer esquecer-se de muitas coisas, fazendo-o tomar atitudes que nos entristecem, mas que são fruto da doença, da idade e de uma vida sofrida, sempre em prol da família. Às vezes, não nos conhece, mas a seguir fala connosco como se nada tivesse acontecido, às vezes diz ser um jovem, mas, logo a seguir, diz “já são 87” (a partir de hoje 88). Fico triste quando vejo que ele percebe que já não é o mesmo, mas, do alto do seu 1,80m, não esmorece e faz perceber que sabe do que se fala e quem são as pessoas que o abordam e lhe dizem “como está sr. Gomes?”. Nunca dá parte de fraco (sei que ganhei isso dele).
Quando for velha, quero ser como ele, acarinhado como é por toda a família, mas o mérito aqui vai (e que me desculpem os outros) para a Graça (a minha madrinha que adoro) e para a Eufrazina que é filha e sempre foi a mãe de todos os irmãos.
Hoje homenageio o meu avô pela família que me deu e pela amizade que cultivou entre todos!
Para celebrar a data, os netos, quase trinta, vão mostrar que lhe estão gratos e que o amam!


Parabéns avô!