segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Uns morreram outros nasceram na minha vida



No final de cada ano, somos convidados a fazer o balanço da nossa passagem por este mundo. O meu ano, o meu 2013, o que dizer….
Foi mais um ano em que vivi experiências boas e outras menos boas. Mas não me posso queixar, porque, no meio de todas elas, as boas superam.
Ao fim de 365 dias, posso dizer que chorei, ri, tive momentos felizes, outros nem tanto, conheci pessoas extraordinárias, libertei-me de outras que pareciam perfeitas e não o eram. Enfim….foi um ano de luta, uma luta intensa por trabalho, um ano de experiências extraordinárias, com pessoas também elas perfeitas.
Àqueles que “matei” na minha vida, desejo um novo ano cheio de coisas boas e agradeço terem-se mostrado, porque, assim, fizeram-me um favor - o de me libertar do que não interessa ao meu mundo. O meu mundo é feito de verdade, com pessoas verdadeiras!

Aos que nasceram e aos que permanecem desde sempre, agradeço e peço que continuem a fazer parte, porque é com eles que quero caminhar, é por eles que rio, que sou feliz!

Feliz 2014!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O meu natal – o nosso natal




A casa da tia Quina enche-se de gente no dia 24 para festejar o Natal. A família é grande (são só 13 irmãos, juntando mais sobrinhos, filhos dos sobrinhos, primos, enfim…). A cada ano que passa, a felicidade de nos juntarmos é grande. A casa enche-se de sorrisos, gargalhadas e muitas recordações.
O patriarca, esse, fica ali a olhar, já sem entender muitas das conversas, mas alegre por juntar os filhos e os netos. Os donos da casa não param, felizes por juntarem a família e porque a casa se enche de vida (confesso que, sem estes dois, a família seria certamente bem mais pobre).
À volta das panelas, a tia Quina lá vai trabalhando e dizendo as suas piadas, o tio Mário trata da bebida para que na hora do jantar nada falhe. As tias ajudam no resto das coisas e a lareira aquece ainda mais o ambiente, já ele bem quente de amor e alegria.
À hora de jantar, todos se sentam e as batatas e o bacalhau vão para a mesa. Enquanto se come e bebe, as histórias surgem a cada instante. Fala-se de tudo e de nada - conversas só interrompidas pelo tio Mário, com um “encha o copo”.
Depois das sobremesas é hora de jogar o loto, ou como se diz na família, o quino. Mas faltam os que não jantaram connosco - são mais tios e primos. Ficamos à espera e quando estes chegam, lá se começa a jogatana.
O chefe da casa começa a “cantar” as pedras e, quando a voz começa a falhar, enche o copo, o dele e dos restantes. Assim se fazem horas até à chegada do pai natal. 
Do outro lado da casa, ouve-se “ohohohohoh”. Abre-se a porta, e lá aparece o homem de barba branquinha, roupa vermelha e os óculos de sol, para que não seja reconhecido. As sacas com as prendas começam a ser abertas, cada uma com o nome da pessoa a quem se destina e inicia-se assim, uma hora de entrega e abertura de presentes.
A noite já vai longa, mas a conversa, as brincadeiras, as risadas e as piadas continuam, com o lume a fazer companhia e a família unida.
A noite termina já quando o sono nos domina e é hora de vestir os casacos e ir para casa, para regressar amanhã, na hora de almoço, para mais do mesmo!


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Um dia vou escrever um romance...para já começo por um ensaio (Cap. IV)




Cap. IV

A beleza do amanhecer fê-la pensar no excelente fim de semana que passou. Um sorriso, nos lábios, cabelo atrás da orelha e, finalmente, carrega no acelerador rumo ao trabalho.


O dia era igual a todos os outros, o mesmo itinerário, as mesmas ruas, as mesmas pessoas…. Mas para Camila, hoje tudo parecia diferente. Em tudo via beleza, cumprimentava todas as pessoas, como se as conhece, e a música, essa tocava bem alto no seu leitor de cd’s. “Beautiful day”, dos U2, nada melhor, nesta segunda de manhã.
Estaciona o carro, baixa o som do rádio, e encosta a cabaça ao banco, sorrindo ao lembrar-se das aventuras de final de semana.
Hoje tudo parecia diferente, as cores, os brilhos, até mesmo os próprios alunos.
Como de costume, Camila já estava na sala de aula quando a campainha avisou os alunos que estava na hora. Eles entraram e reparam no brilho dos seus olhos, que era, sem dúvida, diferente. Uns mais atrevidos comentaram e ela, sorrindo corada, lá mudou de assunto, mas não desmentiu.

O gosto por falar, por contar estórias da história, era, de fato, algo que lhe enchia o ego e a fazia esquecer tudo resto. O seu envolvimento com a sua profissão fazia-a esquecer o mundo. Muitas vezes, até o telemóvel passava despercebido, mas, nesse dia, não.
A campainha voltou a tocar, era hora de saída para descanso e enquanto os alunos deixavam a sala de aula, Camila não conseguiu esperar e foi direta à carteira ver o telemóvel.
Tinha uma mensagem. Pensou, “é do José”. Sorriu para o telemóvel, sentindo-se uma adolescente, desesperada para saber o que dizia. O semblante mudou e Camila ficou incrédula - a mensagem era de António.
“Bom dia. Há muito que não te falo, mas gostava de saber se está tudo bem. Tenho saudades”, dizia.
Ao ler aquilo, os olhos de Camila encheram-se de lágrimas e raiva. “Este homem não me deixa em paz. Agora que as coisas começam a mudar para mim, ele volta a aparecer”, pensou.
Camila decidiu desligar o telemóvel e continuar o seu dia. A manhã decorreu normalmente e o telemóvel continuava na carteira desligado para não atrapalhar os seus pensamentos.

Como não tinha aulas da parte da tarde, Camila decidiu convidar a melhor amiga, Joana, e ir até ao Shopping.
No caminho, a professora não resistiu e contou o seu fim de semana e o que tinha acontecido de manhã. Joana ficou feliz e disse a Camila desconfiar que António tenha terminado a relação que o fez esquecer-se dela.

- Não caias. Ele deixou de te falar sem mais nem para quê. E agora vem com falinhas mansas. Não te fies. Relativamente ao José, investe, ele é um querido. – disse Joana.

Camila ficou calada com os pensamentos longe e apercebendo-se que a amiga tinha terminado respondeu.

- Ele tinha de aparecer agora. Foi um fim de semana tão bom, mal me lembrei dele e hoje de manhã aquela mensagem.

Ao lembrar-se da mensagem, recordou-se também que tinha desligado o telemóvel. Voltou de novo à carteira, ligou-o e tinha duas mensagens. Uma de José e mais uma de António.
António dizia que estava arrependido de se ter afastado, que queria falar com ela e José relembrava o fim de semana, dizendo que queria repetir, não só ao fim de semana, mas, se possível, todos os dias.
Os olhos dela sorriram, ficou feliz. A mensagem do António ficou a marinar, ao contrário, a de José merecia resposta. “Mas o que responder?”, pensou e perguntou a Joana.
Joana que tinha um feitio mais pró, mais ativo, mais à frente, aconselhou-a a dizer “anda já hoje”. Claro que Camila não o fez, era muito ponderada, muito “pés assentes na terra”.
Depois de pensar, respondeu “Eu também gostei do fim de semana. O futuro, vamos fazê-lo lentamente”. Do outro lado, a resposta foi um sorriso e um beijo.

O telemóvel voltou para o saco e as duas lá foram para o Shopping, onde percorreram as lojas todas, viram todas as tendências, comprando aqui e ali. Quando se aperceberam era hora de jantar. Comeram por ali mesmo e no final voltaram a casa.

- Boa noite. Gostei muito, como o costume – disse Joana ao sair do carro.

- Eu também, agora vamos dormir que amanhã regressamos ao trabalho – respondeu Camila, arrancando.

Entrou em casa, colocou as chaves na prateleira da entrada e sentou-se finalmente no sofá, apercebendo-se que estava com dores nas pernas (pudera, depois de uma tarde sem parar no shopping). Decidiu pegar no telemóvel e lá tinha uma mensagem de José, mais uma mensagem querida de alguém que estava claramente a querer conquistar. Ela respondeu no mesmo “tom” e começou ali uma troca de mensagens que só terminou de madrugada, quando ambos se deixaram vencer pelo sono, tendo, antes disso, combinado café para o dia seguinte à noite.

A terça feira parecia não terminar, Camila só pensava como seria, o que devia fazer ao chegar perto dele, como reagir. Que roupa vestir, como arranjar o cabelo….o toque da campainha fê-la saltar da cadeira e os alunos sorriram. Era a última aula e Camila tinha de ir para casa arranjar-se.

Saiu da escola e no caminho de casa, encontrou António na rua que ficou com olhar triste a olhar para dentro do carro. Ela que ficou com a mesma sensação de tristeza, não demonstrou, fez de conta que não o viu e olhou para a frente, sorrindo, embora, por dentro, lhe apetece chorar. Decidiu não fazê-lo porque, daí a pouco, iria estar bem, com alguém que era especial, alguém que a fazia sentir especial.

21H00 em ponto, a hora combinada, a campainha de casa toca. O coração de Camila tremeu, mas ela controlou-se e abriu a porta. O embaraço começou logo ali, nem um nem outro sabiam muito bem como se cumprimentar. Até que José tomou as rédeas e deu-lhe um beijo leve nos lábios.
Camila convidou-o a entrar, levando-o até à sala, enquanto foi calçar-se. Pronta, entrou na sala e sentiu-se completamente observada da cabeça aos pés. Corou e ainda não recomposta, José diz-lhe que está linda.
Ela sorriu, muito embaraçada e disse: – Vamos.

Foram até um bar, conversaram, trocaram uns carinhos, falaram do trabalho, dos alunos de Camila e dos problemas informáticos que José tinha resolvido nas últimas horas, já que era engenheiro informático.
Quando olharam para o relógio, já era tarde. Decidiram pagar e ir embora. Ao chegar a casa, Camila não o convidou para entrar, era tarde, e sabia que se entrasse, poderia ser perigoso. Deu-lhe um beijo de boa noite e despediu-se.
Ele ficou a olhar enquanto ela entrava em casa. Ao fechar a porta, Camila sorriu e pensou que estava a começar a interessar-se por aquele sorriso maroto de José, mas isso era algo que não queria, porque tinha sofrido muito e ainda não tinha passado muito tempo.
“Não, não vou deixar de me dar uma oportunidade só porque um idiota me magoou”, pensou e foi dormir.

As semanas foram passando, todas as manhãs, Camila era acordada com uma mensagem de bom dia, enviada por José, e quase todos os dias se encontravam, sendo que os fins de semana já eram pensados em conjunto. No entanto, não falavam de namoro, diziam-se amigos.


O sorriso de Camila transformou-se, a alegria de viver e de amar começou a ganhar forma e António só surgia na sua cabeça quando ele próprio fazia questão de a lembrar que existia.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O mundo ficou mais pobre




Esta sexta-feira acorda mais pobre, o mundo perdeu um exemplo de luta pelos direitos humanos, de luta pela igualdade e pelo bem da humanidade.
Aos 95 anos, depois de uma vida dedicada aos outros, Nelson Mandela deixa-nos, mas ficamos com a certeza que fez um mundo melhor.
Dizia aquele que viveu para os outros que “o homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas sim aquele que vence o medo”. Ele próprio venceu o medo, o medo de represálias, o medo da vingança, o medo de lutar por um povo.
O negro que fez história nunca cruzou os braços, nem deixou que aquilo que era comum, aquilo que todos viam, mas não tentavam mudar, perpetuasse no tempo. Mandela quis mais, Madiba, como ficou conhecido, sofreu horrores, mas não parou, não se resignou à sua condição e lutou sem olhar para trás.
O homem que lutou pela educação, pelos direitos, pela vida, na cadeia, deixou o mundo dos vivos, mas lá, onde quer que esteja, continuará a lutar pelo bem, pela igualdade, num mundo que idealizava como sendo igual para todos. “Sonho com o dia em que todos compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos», disse um dia.
Nelson que lutou com palavras, que sempre acreditou que a educação era o pilar, a base de tudo, despediu-se de um mundo que era o seu, mas que queria muito melhor. Conseguiu mudá-lo em muito, mas não, como certamente, queria.
Mandela disse um dia: «ninguém nasce a odiar outra pessoa pela cor de sua pele, pela sua origem ou pela sua religião. Para odiar, as pessoas é preciso aprender. E se as pessoas podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar». Nem mais, amemo-nos e digamos sempre que nos apetecer, independentemente da cor, da crença religiosa, do estatuto social, que gostamos, porque somos todos iguais e devemos viver como tal.
De resto, termino com mais um pensamento deste grande homem que sempre viveu para os outros:

«Há vitórias que são importantes apenas para aqueles que as conseguem».

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Um dia vou escrever um romance...para já começo por um ensaio (Cap. III)



Cap III

O dia solarengo desperta Camila do sono às 9H00 da manhã de domingo. Os raios de sol entram pela janela, iluminando o rosto da mulher que acorda para um novo dia.

Já pronta para sair de casa, Camila, que tinha evitado durante toda a manhã pensar na noite de ontem, recorda o beijo com José. Sorriu e pensou no quanto tinha gostado, decidindo, no entanto, deixar esses pensamentos para mais tarde. Agora tinha de se despachar. Fechou a porta e dirigiu-se a casa do pais, já que era domingo, dia da família se reunir.
Depois dos cumprimentos, lá se sentaram a mesa - uma mesa grande, com toda a família reunida. As conversas, essas eram banais, sobre o tempo, o estado do país, e, claro está, o estado civil de Camila, que tinha de vir sempre à conversa.
- E tu quando nos apresentas um namorado? – A pergunta que Camila detestava, mas que a mãe adorava fazer.
- Um dia destes. - Respondeu ela, tentando mudar rapidamente de assunto, mas, ao mesmo tempo, recordando o beijo de, ontem à noite.
A confusão instalou-se à mesa, uns a dizer que estava mais que na hora, outros a referir que estava bem melhor assim.
Todos davam palpites sobre a sua vida e ela já enervada, nada dizia, porque sabia que não adiantava. Era o costume e, portanto, por mais que dissesse que ninguém tinha nada a ver com esse assunto, eles não prestariam atenção.

Camila decidiu passar a tarde em casa, a descansar e a colocar - pelo menos tentar - as ideias no lugar.
Sentou-se no sofá, cobriu-se com uma manta e começou a procurar um filme para ver ou um programa animado. Lá foi andando para trás e para a frente não dando oportunidade a ninguém de entrar pelo ecrã mais de cinco segundos, até que o sono tomou conta de si.
Acordou uma hora depois e lembrou-se do sonho que tivera. José entrou nele e foi muito bom. Pegou no telefone e pensou em ligar, ou então enviar mensagem. “É melhor não. Fico à espera que ele diga alguma coisa” – pensou, mas a vontade de falar com ele era mais forte.
Ao fim de um tempo, lá ganhou coragem e enviou uma mensagem a José nada comprometedora, apenas cumprimentando e desejando um bom resto de fim de semana. “Mensagem enviada. E agora, será que resp….”, antes que terminasse o pensamento, o telefone toca. José respondeu com a mesma cordialidade, mas com um bocadinho mais de atrevimento. “Obrigada e porque não terminarmos o fim de semana juntos?”.
“Oh não, e agora que respondo? Fui eu que provoquei e não sei o que dizer” – um friozinho na barriga e Camila fica ali uns instantes que pareceram uma eternidade a pensar numa resposta, até que o telefone volta a tocar. Era novamente o José. “Então, não achas que é um bom programa?”. Lá estava ele a provocar, porque a conhecia e sabia que ela estava baralhada, sem saber o que responder.
Camila decidiu então convidá-lo para um café lá em casa.
“O quê? Será que estou a ler bem?” – voltou a provocar. Ela já irritada com a troça, respondeu fria: “Olha não volto a dizer nada, se quiseres vir, vens, se não quiseres, temos pena. Eu estou em casa”.
O telemóvel não voltou a tocar. Passou meia hora e nada. Ela ficou a pensar que tinha sido demasiado fria e que ele acusou o toque, mas, por outro lado, achava que tinha feito bem. Apesar de tentar pensar que aquilo não a afetava, não era verdade. Começou a ficar nervosa, a olhar para o telefone a cada instante e nada. Até que a campainha de casa tocou e ela sorriu.
Abriu a porta um pouco envergonhada e, do lado de fora, lá estava ele, bem vestido, com um sorriso de orelha a orelha e olhar maroto.
- Com que então: “se quiseres vir anda, se não quiseres temos pena?”. A menina é muito atrevida.
- Parece que querias que te pedisse por favor. (disse com voz baixa e rosto corado).
Ele entrou e sentou-se no sofá, partilhando a manta de Camila.
Conversaram sobre tudo e sobre nada, riram, fizeram palhaçadas, parecendo duas crianças, numa tarde bem passada, sem dúvida. Numa das brincadeiras, José aproximou-se demasiado dos lábios de Camila e o calor subiu. A vontade do beijo era notória nos dois, os olhares cruzaram-se e o beijo aconteceu. A intensidade foi a mesma do da noite anterior. “Mas o que será isto?” – pensava ela, enquanto o beijava. Enquanto ela dava largas à imaginação, ele acariciava os seus cabelos lisos e sedosos, com uma suavidade que só ele conseguia.

O final de tarde foi tudo menos o que Camila imaginou desde que acordou.  Passou tão rápido que quando olharam para o relógio já era hora de jantar. Ela decidiu fazer alguma coisa para ambos e ele ficou até de madrugada.
Ao sair, José despediu-se com um beijo na testa, dizendo “Até amanhã”.
“Ui” – pensou ela enquanto fechava a porta. “Amanhã vou estar com ele outra vez?”. Esqueceu por momentos, desvalorizando.
Depois de arrumar, Camila deitou-se e, mais uma vez, começou a pensar no que estava a acontecer e no quanto estava a gostar. O sorriso nos seus lábios foi abalado por um sentimento de tristeza quando na sua cabeça pairou a imagem de António. Ela amou-o tanto que esquecê-lo, era difícil. Pensar que podia ter estado ali com ele, imaginar como seria a vida com ele, como poderia ser feliz…
“Esquece isso, Camila” – dizia a si própria. “Tens alguém que se importa contigo, para quê continuares a pensar naquela pessoa que não te quer?”- pensava.
Os pensamentos levaram-na até um sono profundo, só abalado pelo som do despertado na manhã de segunda feira.

A semana estava a começar e Camila sentia-se rejuvenescida. Rosto brilhante, cabelos soltos, lisos e sedosos, roupa a condizer com o estado de espírito lá saiu de casa com vontade de dizer ao mundo que queria ser muito feliz!