Diz-me o que
sou, quem sou, quem quero ser e representa o meu modelo de vida.
O meu pai, o
homem de bigode, com o olhar mais bonito que algum dia vi e com uma
sensibilidade que não encontro em mais ninguém…
É difícil falar
do nosso herói, daquele que esteve, está e estará sempre lá.
O meu pai, o meu
herói, o meu pequeno mundo, quem é?
É aquele que é
forte quando tem de ser, mas que desmorona como um baralho de cartas sempre que
lhe mexem com a família, que é, sem dúvida, o seu mundo. Um pai sempre
presente, um pai tão próximo, um pai que diz “não te preocupes, nós estaremos
sempre aqui”.
O meu pai,
aquele que fica doente quando saímos de casa, aquele que fica triste quando as
filhas e os netos estão mal, um pai que protege a mulher como poucos.
O meu pai, o
homem já com cabelos grisalhos, que continua com uma jovialidade acima da média,
o homem que se torna criança quando está com os netos, o homem que temos de
chamar a atenção quando é o próprio a pedir aos netos para fazerem asneiras.
O meu pai,
aquele a quem sempre recorri, aquele para os braços de quem fugia todas as
vezes que fazia asneiras e sabia que a minha mãe me ia recriminar. O meu pai
era o apaziguador, aquele que dava mimo - mimo a mais talvez.
O meu pai,
aquele que nos enchia (a mim e à minha irmã) de brinquedos, de sugos e de
brincadeiras.
O meu pai,
aquele que fez de mim e da minha irmã aquilo que somos hoje.
O meu pai é o
meu pai e, por isso, o melhor Pai do Mundo!!