sábado, 27 de outubro de 2007

Dar sangue é dar vida

Estou a preparar-me psicologicamente para dar sangue. Trata-se da minha segunda vez e, embora me custe um bocadinho, (já que agulhas e tudo o que seja vermelho- incluindo o Benfica- não é para mim) vou fazê-lo, porque "o meu sangue pode salvar uma vida". Nunca tinha pensado nesta frase a sério, até que o Instituto Português do Sangue veio à minha freguesia para aquelas recolhas habituais... Numa de "deixa-me ver como isto é" decidi participar, embora, confesso, cheiinha de medo, mas lá fui. Depois da consulta prévia que se faz, nestas ocasiões, fui fazer o teste da picada no dedo (não sei sé é assim que se diz, mas também agora para o caso, não interessa nada) e a enfermeira mandou-me de imediato para o médico que me fez a primeira abordagem porque algo não estava bem. Ao ver a hemoglobina a seis e a ferritina a 4, o médico, com ar preocupado, mandou-me pocurar o médico de família pois estava com uma anemia, aparentemente grave. Pois é meus amigos, foi só aí que soube que tinha um problema, mas que, graças a Deus, depois de dois anos a tomar ferro, passou. Se calhar se não tivesse ido a uma recolha de sangue, só saberia que era anémica, quando já fosse tarde... Por isso, tomem o meu exemplo e vão doar sangue, se não for para "salvar uma vida", que seja para saberem se está tudo bem com a vossa saúde...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Licenciados portugueses

Muitas vezes ouvimos vozes que falam da falta de qualidade dos recém-licenciados, quando ingressam no mundo do trabalho. Eu nunca tinha pensado muito bem nessa questão, até que o "azar" me bateu à porta. Sim digo "azar" porque, quero pensar, que foi mesmo isso que aconteceu, se não até eu deixo de acreditar na credibilidade das licenciaturas em Portugal (e para quem não sabe, também sou licenciada). Há cerca de um mês, deparei-me com uma situação, no minimo caricata, um estagiário no meu local de trabalho. De facto foi um bocadinho complicado lidar com ele, pela falta de humildade e pela "mania" de que já sabia tudo, quando na verdade, não sabia, nem coisa que se pareça. Mas, no meio disto tudo, o que mais me deixou impressionada, foram os erros ortográficos. "Univercidade", "procegue", "precionante", "sencibilização", ou "reduzio", foram apenas alguns dos erros encontrados, em meia-dúzia de textos, numa pessoa com um curso superior. Não consigo perceber o que se ensina nas universidades portuguesas....

Lili já cá estão....The Gift