segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Fim-de-semana cansativo

Todas as segundas-feiras são trágicas para qualquer trabalhador, e eu não sou excepção, mas, confesso, que hoje está a custar-me mais que nas outras... Foi um fim-de-semana complicado!!! A Cristina da Santa decidiu dar o nó e casou ontem, ao final da tarde. Como se depreende, a boda terminou às tantas, mas, como se não fosse suficente, a despedida de solteira foi na sexta...Já se pode imaginar!!!Mas o que importa é que tudo correu, o casamento foi muito bonito, a noiva estava, como sempre, fantástica, e o noivo (é verdade ainda não disse o nome dele), o Shazid, também estava bonito e bem-disposto... Foi um cruzar de culturas muito interessante... Muçulmanos e Católicos juntaram-se à mesma mesa para festejarem a união matrimonial de duas pessoas que, embora à partida pareçam diferentes, vê-se, se amam muito. Desejo as mais sinceras felicidades aos pombinhos e que Deus, seja ele qual for, os abençoe.....

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Felgueiras continua a ser notícia pelas piores razões

O nome "Felgueiras" há muito que faz parte do quotidiano dos portugueses. É raro o dia em que os media não falam deste pequeno concelho, do distrito do Porto. Seria motivo de rogozijo para os felgueirenses se fosse pelas melhores razões, no entanto, há vários anos, que esta localidade é vista e falada pelos piores motivos. Primeiro, foram as notícias sobre os elevados números de trabalho infantil, que abriram muitos telejornais e fizeram capa de jornal. Depois, quando este problema parecia ultrapassado, "Felgueiras" voltou a ser manchete de jornais e notícia de abertura dos telejornais. Felgueiras concelho e Felgueiras apelido. A "fuga" da presidente de Câmara, depois de ter sido acusada de vários crimes, o conhecido processo do Saco Azul, voltou a levar o concelho e as suas gentes aquém e além fronteiras. Depois de dois anos em terras de Vera Cruz, Felgueiras decidiu regressar e foi recebida em apoteose, pelos conterrâneos, numa cena digna de, mais uma vez, abrir telejornais. Nos últimos tempos, o tema tem sido abordado pelos media, mas de uma forma mais branda, que chega a passar despercebida.
Agora, sem esperar, os felgueirenses viram-se novamente nas "bocas do mundo", este fim-de-semana, depois da notícia da fuga de seis detidos do Estabelecimento Prisional de Guimarães. Sim, é verdade, dois deles residiam em Felgueiras, antes da detenção. Recorde-se que no passado sábado, seis reclusos da cadeia de Guimarães, conseguiram fugir, depois de manietarem três guardas, com ferros que retiraram de cadeiras e acabaram por ferir um guarda, que teve de receber tratamento hospitalar. Os reclusos aproveitaram a hora da medicação, para controlar o guarda que os vigiava, tendo pouco depois detido um segundo guarda, que se aproximou do grupo. Um terceiro guarda prisional, que se encontrava na portaria, foi agredido, tendo os fugitivos levado a sua arma, antes de se porem em fuga na carrinha que fazia a entrega das refeições. Dois dias depois, o fugitivos continuam a monte e as autoridades acreditam que o grupo se dividiu «uma vez que são naturais de concelhos distintos».
Mas será que Felgueiras não vai deixar de aparecer nos Órgãos de Comunicação Social pelas piores razões?! Já é tempo de fazer coisas em condições para que o nosso nome seja noticía, mas pelo melhor...

domingo, 12 de agosto de 2007

Miguel Torga nasceu há cem anos

O escritor do Reino Maravilhoso festejava, hoje, se fosse vivo, cem anos de existência. O poeta transmontano, nascido de uma familia humilde, bem cedo partiu para o Brasil, em busca de um futuro melhor. Na ex-colónia portuguesa, trabalhou no que apareceu, sem ter medo de colocar mãos à obra. De regresso a Portugal, nos anos 30, Adolfo Correia da Rocha, nome com que foi baptizado, instalou-se em Coimbra, onde passou a viver. Aí se fez médico, sem nunca esquecer o gosto pela escrita que, de resto, o acompanhou até ao fim da vida. Apesar de ter ficado pelo centro do país, o poeta, que melhor descreveu o nordeste transmontano, nunca esqueceu as suas raízes e sempre que podia regressava à sua casa em S. Marinho de Anta, Sabrosa, onde tinha familiares e amigos. A terra que viu nascer Adolfo Rocha, que ficou conhecido pelo pseudónimo Miguel Torga, não esqueceu o centenário do escritor e, desde o inicio do ano, tem realizado várias inicitivas, um pouco por toda a região, para assinalar a data!
Parabéns Miguel torga!

Mais um verão, mais umas férias...

Agosto, mês das férias, dos emigrantes, das festas e romarias... Saímos de casa para um passeio pelas calçadas da nossa cidade e, em cada esquina, ouve-se uma língua diferente....Nas estradas, as matriculas amarelas são mais que as brancas, e os "avecs", como lhes chamamos, animam as ruas com aquela musica nas alturas...Todos os anos, por esta altura, é assim!De resto, quando assim não for, até vamos estranhar. Mas Agosto, como já referi é o mês do ano, mais escolhido, pelos portugas, para as férias..Locais paradisicos, numa ilha qualquer fora do país, são os destinos preferidos de todos...E apesar de tanto se falar em crise, em dificuldades económicas, o que é certo é que as pessoas continuam a ir de férias. Nem que para isso, façam empréstimos (sim, muitas pessoas fazem empréstimos para gozarem as merecidas férias num local paradisiaco), ou se sacrifiquem durante o ano, para que, "pelo Agosto", haja um bom pé de meia para ir a banhos...Outros há, que se ficam pelas praias do território nacional e alugam um quartinho, sem quaisquer condições, numa praia "perto de si", para passar os quinze diinhas de praia. ok....cada um sabe de si!
Eu este Agosto, estou triste, as minhas férias foram uma desilusão... Estive duas semanas em casa sem fazer praticamente nada!!!De facto, a conjuntura actual não está para grandes gastos, no entanto, esse não foi, graças a Deus, o meu problema!O meu grande entrave foi ser obrigada a tirar férias na data que os "senhores", os "chefes" quiseram e, portanto, vim de vacaciones quando todos os meus amigos estavam a trabalhar.....Agora, duas semanas depois, vou regressar à labuta, sozinha! Tou triste, mas, se pensar bem, não deveria estar... Há tanta gente que, infelizmente, está de férias todo o ano, por não ter emprego. Pelo menos eu tenho emprego....